Hoje li que, enquanto estive em estado practicamente catatónico devido à gripe que apanhei no final da semana, houve uma manifestação de tunners. Sim, de tunners, e não de "tunas", como em "tunas universitárias". Foram cerca de 500 que se juntaram ontem junto ao Marquês de Pombal (que devia estar a revirar os olhos e a pensar "por favor!") por estarem fartos de estar à margem da lei e sujeitos a coimas entre os 250 e os 1250 euros.
Eu acho bem que o estado aplique coimas ao mau gosto e esta é a única situação em que isto acontece. Tenho esperança, que, num futuro próximo, sejam aplicadas coimas às combinações de fatos de treino com colares de pérolas, noivas com canudinhos à frente das orelhas, meias brancas, quadros do Menino da Lágrima e cães de louça.
O tunning é um fenómeno que sempre me fez muita confusão. Em vez de gastarem tanto dinheiro e tempo em acessórios que deixam qualquer carro parecido com uma nave espacial de um filme de ficção científica de baixo orçamento, porque não comprar um novo e melhor? E o mesmo se aplica aos computadores porque, sim, há ainda a práctica do pc tunning!
Em sua defesa, os apoiantes dizem que "O Tunning não é crime!". Pois não, mas é foleiro como o caraças!
4 comentários:
LOL! Muito bom!
OH MY LORD!!!
Tu lembras-te das histórias com os cães de louça, o paninho de croché em cima da televisão e do sofá, os leões à porta de casa?
Que saudades....
Ao ver a decoração deste carro, lembrei-me de um episódio com mais de 30 anos.
Aproximava-se o Natal, eu estagiava na Gulbenkian (eu também, Madalena) e tinha um chapéu verde, última moda, comprado em Madrid. No final de um dia de trabalho, saltei, de chapéu verde, para dentro de um taxi. E fiz o percurso, encolhida no banco trazeiro, num carro de janelas escancaradas, decorado com motivos natalícios, incluidas as luzes que acendiam e apagavam, com o Jingle Bells aos berros e o motorista com um barrete de pele modelo Dr. Jivago.
Enviar um comentário