Desta vez, temos a história de dois animais que querem à força ensinar um cão a falar. "Olha, diz que a minha Lásse fala". O cão, com o ar mais entediado que um canídeo consegue fazer, lá vai reproduzindo os sons. Reproduzindo os sons!!! Porque se este cão falasse mesmo, diria: "eh pá, vão se %&$#@, não me chateiem" e se as suas patinhas tivessem dedinhos articulados, ele faria acompanhar a frase de um gesto obsceno.
Se eu tivesse um cão e se esse cão falasse, ele diria coisas como "importa-se que faça as minhas necessidades no pneu de seu carro?", "por favor, prefiro ração light" e "eu mordo". É claro que, se alguém tentasse atirar-lhe uma bolinha, ele reviraria os olhos e diria "b*tch, please!". Mas a minha mãe nunca me quis dar um cão.
1 comentário:
Depois de ter tomado conta de ti, de uma tartaruga miniatura e de um casal de periquitos que imitavam o secador da roupa, não me ia pôr a jeito para passear o cão e para o deixar na arca frigorífica cada vez que tinha que viajar! Também não sabia que "A Minha Agenda " não era uma agenda que fosse tua!
Mas para resolver tudo isso, há já alguns anos que acabaste a tua psicoterapia que não é tratamento para gente doisa, mas coisa chiquérrima, típica de uma estrela, de gente rica ou de miolo avançado!
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