"pareces uma escultura...
e nem falo daquelas das
Caldas... uma mesmo à séria
e à romana"
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
YOUR MOTHER SETS CLOCKS IN HELL!
Não odeiam quando adaptam séries televisivas ao cinema? E quando acontece o contrário? É que é isso que estão a tentar fazer com o "Exorcista". O clássico de terror de 1973 - e um dos meus filmes preferidos - está a ser adaptado para um formato de série televisiva pelo autor do livro, William Peter Blatty.
Pergunto-me que piada terá ver, pelo menos uma semana, uma série sobre uma criancinha sob posse demoníaca. É claro que poderão fazer render mais aquela belíssima cena em que a menina começa a dizer palavrões ao "doutor da caixa" e que me faz sempre rir à gargalhada - mas eu tenho a maturidade de uma criança do ensino básico. Quem vai ter paciência para ver a menina a vomitar verde 50,000 vezes e a insultar a honra da mãezinha do padre até este já não fazer mais nada do que revirar os olhos e chegar à conclusão que o que a menina é mimada e tem a parvoeira típica da adolescência?
Giro, giro, era fazer uma adaptação do "Exorcista" à realidade portuguesa, mas ninguém se lembrou ainda de me chamar para isso. Chamar-lhe-ei "Lá Em Casa, Tudo Possuído". Passa-se num bairro típico lisboeta, e é a história de uma família que lida com a possessão demoníaca da mai' novinha, Jessica Odete. A mãe tem um grande desgosto e tenta esfregar a língua da menina com sabão azul e branco para ela não dizer tantas asneiras, mas o pai aproveita o dom da filha e leva-a para os jogos do Benfica para alguém insultar o árbitro como deve ser. Tenho já pensados textos magníficos que incluem frases como: "Jessica Odete, não me mijes nos Arraiolos!", "Vomitas a sopa para cima do senhor padre e não vês os Morangos com Açúcar durante uma semana".
I HATE THIS PART
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
CORREIO SENTIMENTAL
Já se esqueceram que este blogue dispõe de um Correio Sentimental 24 horas inteiramente à vossa disposição? Não? Então, peguem nos vossos problemazinhos, verbalizem ou digitalizem e enviem para diariodemarilu@gmail.com que eu arranjo solução para tudo. Sim, até para isso.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
São Martinho
Reza a lenda que um cavaleiro romano estava a fazer ronda quando viu um velho mendigo quase nu, cheio de fome e de frio, num chuvoso dia de Outono. O cavaleiro, solidarizando-se com o mendigo, cortou a capa ao meio com a espada e ofereceu-lhe uma metade. Nesse momento, a chuva parou e o dia ficou quente e solarengo.
Aprendemos esta história em pequenos, quando festejávamos o dia de S.Martinho na escola, com um carbicídio colectivo e devo dizer que sempre me fascinou - a lenda, não empanturrar-me de castanhas. Decidi fazer várias actualizações da história para vos mostrar a degradação moral dos tempos modernos.
VERSÃO 1
Reza a lenda que um cavaleiro romano estava a fazer ronda quando viu um velho mendigo quase nu, cheio de fome e de frio, num chuvoso dia de Outono. O velho disse: "Por favor, estou cheio de frio, tem alguma coisa que me possa dar para me aquecer?". Martinho respondeu: "Tira os olhos da capa, que é da Burberry's!".
VERSÃO 2
Reza a lenda que um cavaleiro romano estava a fazer ronda quando viu um velho mendigo quase nu, cheio de fome e de frio, num chuvoso dia de Outono. O cavaleiro, solidarizando-se com o mendigo, cortou a capa ao meio com a espada e ofereceu-lhe metade. Neste momento, saem três fulanos encapuzados de trás de um arbusto, com uma moca na mão, espancam Martinho até o deixar inconsciente, roubam-lhe as roupas e fogem com o cavalo - o primeiro episódio de horsejacking da História.
VERSÃO 3
Reza a lenda que um cavaleiro romano estava a fazer ronda quando viu um velho mendigo quase nu, cheio de fome e de frio, num chuvoso dia de Outono. O cavaleiro, solidarizando-se com o mendigo, pegou na espada para cortar a capa ao meio, mas o mendigo interrompeu-o e disse: "ó chefe, não me pode dar antes uma moedinha de 2 euros?".
VERSÃO 4
Reza a lenda que um cavaleiro romano estava a fazer ronda quando viu um velho mendigo nu, cheio de fome e cheio de frio, num chuvoso dia de Outono. O cavaleiro, solidarizando-se com o mendigo, cortou a capa ao meio com a espada e ofereceu metade ao mendigo. Nesse momento, o dia ficou quente e solarengo. Corta para: Al Gore a aparecer detrás de um arbusto para fazer uma palestra sobre o aquecimento global.
Este post é dedicado a Mamãe, no seu dia de anos.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
BAD ROMANCE
A Lady Gaga decidiu escrever uma música sobre a minha vida amorosa, vestiu Alexander McQueen e fez um vídeo extraordinário, fabuloso, magnífico e é por isso que eu gosto tanto dela!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Tomara-Que-Caia!
Li hoje que a rapariga que levou um mini-vestido para a universidade, no Brasil, foi expulsa. Os senhores da UNIBAN afirmam - entre outras coisas - que ela assumiu um comportamento provocatório, que levantou algumas vezes o vestido (para mostrar o pescoço) e que, apesar de ter sido aconselhada por colegas e funcionários a mudar de roupa, quando foi à casa-de-banho, saíu de lá com o mesmo modelito. Sim, porque todas as mulheres trazem uma muda de roupa dentro da mala. Eu própria sou menina para levar um blazer, um top, umas calças e umas sandálias dentro de uma clutch, não vá o Diabo tecê-las, e isto sem contar com o equipamento desportivo para dar um saltinho ao ginásio.
A questão que os meus amigos leitores têm na cabeça é: "porquê tanta hipocrisia, na terra do fio dental?". Eu pergunto: e ninguém faz nada em relação ao uso de Crocs?
No meu tempo de faculdade, havia raparigas que apostavam num look "fato-de-treino + sapato de vela", havia a tão sofisticada combinação "mini-saia + sapato de salto alto + meia de lycra" e havia um rapaz de saia que se fazia passear num monociclo com uma banana insuflável, mas eu andei na Faculdade de Letras. Ninguém se chateava com isso. Não havia os "diferentes" porque eramos todos diferentes e toda a gente sabe que em terra de reis, quem tem um olho é cego.
A questão fulcral aqui não é só vestir-se de acordo com a ocasião, mas sim com o número. Se vestes um 42 e vais para a faculdade de mini-saia, é crime. Se vestes um 32 e usas mini-saia vais desfilar para a Victoria's Secret.
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