quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Terceiro Dia do Ano


Passada a ressaca da festa, decidi continuar em abstinência tabágica, apesar do tratamento que estou a fazer permitir que fume um ou outro cigarrinho. Eu gosto de testar os meus limites.

Hoje é, portanto, o meu terceiro dia sem fumar e ainda só tomei duas pastilhas de nicotina - uma ontem e uma hoje. As pastilhas têm um ligeiro travo a tinta correctora e demoram cerca de três horas a desfazerem-se na boca. O folheto informativo adverte que os não-fumadores não devem tomar estas pastilhas (ai sim?), o que é tão importante de mencionar como o facto de não ser aconselhável às grávidas a toma da pílula contraceptiva (também vem nos folhetos das pílulas, sabe-se lá...).

Os efeitos secundários possíveis das pastilhas também são interessantes: desde o mais vulgar "sangramento das gengivas", à "fúria", "sensação de vazio cefálico" ou uma "dormência local". "E aindaaaaaa...", como diria Carlos Cruz, "Podem também ocorrer o aumento do apetite, náuseas, vómitos, dispepsia, azia, indigestão, soluços, diarreia, arrotação e flatulência". Digo eu: "que tal ficarem caladinhos no que toca aos efeitos secundários?". Conheço pessoas que já tomaram drogas com efeitos mais leves do que estes. Isto é capaz de ser uma mistura de LSD e das pastilhas Rennie, mas com efeitos contrários!

Perguntam os leitores: "Tia Manana, tem vontade de fumar?". Não. Tenho vontade de pegar num cinzeiro cheio de beatas e de o lamber.


P.S.: Este post é um dos efeitos secundários das pastilhas de nicotina.

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