quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sugestão Cultural

"Neste momento, quando se está a perder a ideia exacta do que seja teatro, o TUT - grupo de Teatro da Universidade Técnica de Lisboa - volta-se para a obra de Antonin Artaud, Os Cenci, uma peça-matriz do teatro contemporâneo. Uma peça de ruptura dolorosa, vingativa, porém responsável, que exige, para a sua magia, a colaboração de estudantes universitários, mentalmente elásticos, livres de preconceitos, de preferência aos, quiçá magníficos, actores profissionais, mais habituados às formas feitas.
Interessados por uma cultura autêntica, vamos, assim, entrar em contacto com as forças latentes d’Os Cenci, libertando o texto para uma nova vida pública e despertando o que dorme ou dormita em nós. Mais respeitado do que amado, queremos encontrar, assim, novas ressonâncias nesse clássico anti-clássico do património francês, para atingir porventura as novas sensibilidades, o novo público.
Este espectáculo, dirigido por Jorge Listopad, e assistido por Júlio Martin, a partir da tradução de Valentim Lemos, com dramaturgia de António Valarinho, conta com a colaboração do pintor João Vieira na concepção cenográfica, da escultora Ana Silva e Sousa nos figurinos, Mário Cobras na caracterização, do bailarino Bernardo Gama no movimento, do músico Manuel João Vieira nas canções e de José Carlos Nascimento no desenho da luz.
Companhia ilustre para descer ao subterrâneo Maxime para a grande orgia de "Os Cenci"."
Em cena no Cabaret Maxime, Praça da Alegria, 58, dias 5 a 9 de Junho e 14 e 15 de Junho às 21 horas. Entrada - 5€

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