sábado, 27 de junho de 2009


Alguns leitores deixaram comentários sobre a falta de gosto do último "Anónimo Dixit". O Michael Jackson nunca foi um ídolo para mim, apesar de gostar muito dos Jackson Five e de todo o seu repertório de 70's/8o's. Dizia ontem a um amigo meu que, apesar de não adorar o Michael Jackson, a música dele fez História e continuará, certamente, a ser ouvida pelas gerações vindouras. Foi tão importante na História da Música como foi o Mozart, atrevo-me a dizer. Na minha playlist, há muito Jacko e muito Jackson Five. A maior homenagem que lhe posso fazer - isto, porque um dos leitores estava à espera que eu fizesse uma grande homenagem ao MJ - é continuar a ouvir a sua música.


Lá porque o senhor morreu, não vamos fazer como uma telespectadora da TVI24 e dizer que ele era a inocência em pessoa e que era um santo. Era um homem que, ao longo dos anos, à medida que a sua pele ia ficando mais clara - despigmentação causada por uma doença - a sua imagem ia ficando mais enegrecida. Sou fã da Madonna desde que me lembro de existir e acho que ela deve ser a maior cabra à face da Terra e, sim, às vezes consegue ser extremamente ridícula, tal como o comum dos mortais.


Esta história da morte do Michael Jackson já começa a cheirar mal (perdoem-me o trocadilho). Entretanto, já há muita gente a ganhar com isto, como se pode ver aqui. A minha mãe costuma contar uma anedota que se aplica: "Joãozinho, está sossegado, deixa o avô em paz...Joãozinho, larga o avô...Joãozinho, não mexas no avô...Joãozinho, está quieto, senão eu vou aí e fecho o caixão!".


Espero que lá na Neverland onde está agora, seja muito mais feliz do que foi em vida.






1 comentário:

Anónimo disse...

Realmente esse anónimo não deve ter muita sensibilidade... Que comentário indecente, já nem os defuntos se respeitam. Dasse!
PS - Esse Ipod do teu blog faz-me lembrar os bonés dos "manos check it out"... :P